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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

A minha experiência com o Reiki


Quando fui diagnosticada com fibromialgia, uma das terapias complementares que me aconselharam foi o Reiki. Dado os seus inúmeros benefícios, tais como, desbloquear canais energéticos, aliviar a dor e o desconforto, reduzir os níveis de stress e ansiedade, promover o equilíbrio energético, decidi experimentar e fiz mesmo o curso equivalente ao nível 1. O certo é que, logo da primeira vez que recebi Reiki, senti um alívio enorme, senti-me automaticamente mais relaxada e mais leve e, durante a sessão de tratamento, a dor aliviou bastante. Desde então, tenho praticado auto-reiki, aplicando Reiki a mim mesma, todos os dias. E tenho sentido melhorias, mais concretamente a nível emocional. Sinto-me mais calma e tranquila, menos ansiosa, e isso acaba por reflectir-se a nível do corpo físico. Não, as dores não passaram. Sim, o cansaço continua. Mas sinto-me mais serena, com mais força emocional para enfrentar os dias e para suportar a dor. Já não tenho crises de ansiedade como tinha, estou mais calma e tudo isso contribui para a melhoria da nossa condição.

Este é, tão só e apenas, o meu testemunho, aquilo que se passa comigo. Pode haver pessoas que se sintam melhores. E pode haver pessoas que não sentem melhoria absolutamente nenhuma. Como sempre digo, cada caso é um caso, cada pessoa é única e singular e, o que funciona com uns, pode não funcionar com outros.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Fibromialgia - Tratamento complementar


Aquando do estabelecimento do plano de tratamento para a fibromialgia, além do tratamento com a medicação, é também aconselhável outro tipo de tratamentos, tais como actividade física moderada, hidroterapia, Pilates, reiki ou acupunctura.

Exercício físico - É importante que os doentes com fibromialgia façam algum exercício físico. Continuar a exercitar os músculos é essencial. No entanto, deverá ser um exercício moderado e, se possível, com acompanhamento profissional. Em vez do exercício físico, é sempre possível optar por uma caminhada diária de 30 a 45 minutos. É o que eu tenho feito. Todos os dias faço uma caminhada de manhã e sinto que me faz bem. Mas falarei disto mais ao pormenor numa próxima vez.

Hidroterapia - A hidroterapia costuma ser muito eficaz, mais concretamente no relaxamento muscular e na correcção postural. Hidroterapia é diferente de hidroginástica. A hidroginástica pode, por vezes, ser mais agressiva, com movimentos que podem ser mais dolorosos. Por exemplo, a minha mãe (também fibromiálgica) começou a fazer hidroginástica e teve de desistir pois as aulas eram muito violentas, o professor muito pouco compreensivo e ela saía de lá com mais dores ainda. A hidroterapia é diferente pois pressupõe exercícios mais leves, que têm como principal objectivo o relaxamento muscular.

Pilates - A par com a hidroterapia, a minha reumatologista aconselhou-me a fazer aulas de Pilates. O Pilates, como visa o alongamento muscular, pode ser também um aliado do relaxamento e do alívio da dor. Em princípio, irei começar a praticar no início do próximo ano. Depois deixarei aqui o meu testemunho sobre isso.

Reiki - O Reiki é uma terapia complementar, de origem japonesa, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde e que consiste na imposição das mãos e da utilização e canalização da energia universal. Esta terapia tem como principais benefícios o alívio da dor, a diminuição dos níveis de ansiedade e stress, entre muitos outros. No caso da fibromialgia, esta terapia pode aliviar pontos de tensão e aliviar a dor, além de equilibrar o organismo como um todo. O Reiki deve ser aplicado por um terapeuta com formação para tal, ou então pela própria pessoa após a formação em Reiki. É por este motivo que irei fazer o primeiro nível de Reiki em breve. Depois darei aqui a minha opinião.

Acupunctura - A acupunctura é, também, uma terapia reconhecida pela OMS e amplamente utilizada no tratamento de várias patologias, tendo efeitos positivos comprovados. Há relatos de doentes com fibromialgia que referiram melhoria significativa após começarem a fazer sessões de acupunctura. Esta é uma terapia que também estou a pensar experimentar. Se o vier a fazer, poderei, depois, falar com mais certezas e dar uma opinião mais concreta.

Estes são apenas alguns dos tratamentos alternativos ou complementares que podem surtir um efeito positivo e contribuir para o alívio dos sintomas. Posteriormente, irei falar de cada um com mais detalhe e pormenor.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

A Medicação


Como já foi referido anteriormente, a fibromialgia não tem cura. É uma doença crónica com a qual os doentes que dela padecem terão de lidar o resto da vida. O tratamento efectuado é à base de medicação analgésica e relaxantes musculares. Depois, cada caso é uma caso, há pessoas a quem determinada medicação surte efeito e há outras a quem a mesma medicação não tem efeito algum.

No meu caso concreto, a reumatologista que me diagnosticou e que me acompanha prescreveu-me: 

- Tramal (analgésico)
- Flexiban (indicado para tratar os espasmos musculares associados com a dor aguda; ajuda no relaxamento muscular)
- Lyrica (esta medicação pode ser utilizada em mais do que uma patologia; no caso da fibromialgia é prescrita, essencialmente, para ajudar no alívio da dor)
- Duloxetina (mais conhecido pelo seu uso em caso de depressão, no nosso caso é utilizado em associação com a restante medicação também para ajudar a controlar a dor; nas pessoas com quadros prévios de depressão, esta medicação é fundamental).

Neste momento, e por opção (ou teimosia) minha, não estou a tomar a Duloxetina. Isto porque se trata de uma medicação que não é assim muito simpática, causa habituação (a Lyrica também) e tem alguns efeitos secundários não muito agradáveis. Talvez, um dia, tenha mesmo de vir a tomá-la mas, por enquanto, prefiro não o fazer.

Volto a referir que cada caso é um caso e cada especialista prescreve a medicação que acha mais correcta. Como em tudo na vida, não há duas pessoas iguais e a medicação não actua da mesma forma para todos, muito menos numa doença tão peculiar como a fibromialgia.

O aconselhado é que os doentes com fibromialgia sejam acompanhados por especialistas em reumatologia que, consoante a evolução dos sintomas e, principalmente, da dor, irão ajustar as dosagens da medicação.

Deixo, desde já, aberto este espaço (na caixa de comentários) a quem queira partilhar a sua experiência com a medicação que toma ou já tomou.

Amanhã irei falar sobre os tratamentos não medicamentosos como, por exemplo, hidroterapia e Pilates, que dizem também contribuir para o alívio dos sintomas da fibromialgia.